Thiago Faria foi morto com 4 tiros na cabeça, no Agreste de Pernambuco.
Até o início da noite desta segunda, nenhum suspeito havia sido detido.
"As instituições vão dar resposta a esse bárbaro crime, fazendo a investigação da forma mais célere e segura. Falamos agora há pouco com o procurador-geral da República, que designou, como procurador-geral, três promotores, e como conselheiro do Conselho Nacional do Ministério Público, mais dois, que estão chegando [ao Recife] para nos ajudar no trabalho integrado para a conclusão mais rápida do inquérito. Aqui não haverá impunidade", disse. Até o início da noite desta segunda, nenhum suspeito havia sido detido.
Promotor trabalhava no Agreste do estado
(Foto: Facebook/Arquivo Pessoal)
Cerca de 50 policiais trabalham no caso, além de seis promotores
estaduais e dois promotores federais, especialistas na área criminal,
que devem chegar a Pernambuco nesta terça. De acordo com Damázio, Thiago
seguia para Itaíba
com a mulher e um tio dela, quando um veículo encostou e fez um
disparo, em um trecho da PE-300. O promotor parou no acostamento, quando
os suspeitos deram o retorno e atiraram novamente.(Foto: Facebook/Arquivo Pessoal)
Damázio afirmou que a vítima levou quatro tiros de revólver calibre 12, todos na região da cabeça. "Foi execução. O alvo era ele, pois os executores tiveram oportunidade de matar as outras pessoas. Temos equipes especializadas nesse caso, várias buscas já foram feitas, temos suspeitos da prática desse crime e, certamente, em pouco tempo daremos a resposta. Temos uma linha principal e outras secundárias, mas não podemos adiantar essas linhas", disse.
O governador disse que, até o momento, não chegaram informações de que o promotor sofria ameaças e também não havia ocorrência contra ele na Polícia Civil nem no Ministério Público. O procurador-geral de Justiça disse que não pediu proteção especial para promotores do estado. "Promotores não são super-homens, hoje todo cidadão corre risco. Não vamos nos intimidar", comentou.
Do G1 PE