OMS anunciou nesta quinta-feira fim de surto de ebola em Serra Leoa.
Médico alerta que zika tem sintomas parecidos com fase inicial de ebola.
Pessoas passam por outdoor com alerta sobre o ebola na cidade de Freetown, em Serra Leoa (Foto: AP Photo/Aurelie Marrier d'Unienville) |
O vírus da zika é uma ameaça importante para a África Ocidental, região
que foi acometida pela recente epidemia de ebola, alerta o especialista
em doenças infecciosas Daniel Lucey em artigo publicado na revista
"Health Security" nesta quinta-feira (17).
Para ele, há uma necessidade urgente de disponibilizar testes rápidos de zika para Libéria, Guiné e Serra Leoa. A preocupação se deve ao surto de zika que afeta Cabo Verde, país que fica em arquipélago no Oceano Atlântico a 570 km da costa da África Ocidental. Nesta quarta-feira, o país reportou o primeiro caso de microcefalia possivelmente relacionado à zika.
Lucey, que é professor da Escola de Medicina da Universidade de Georgetown, nos Estados Unidos, e que passou vários meses atendendo pacientes com ebola na África em 2014, chama a atenção para o fato de os sintomas de zika serem parecidos com os sintomas iniciais do ebola.
"A apresentação clínica da infecção por vírus da zika, apesar de extremamente amena em comparação com os casos típicos de ebola, pode provocar uma confusão inicial porque os dois podem provocar febre, dor nos músculos e articulações, olhos vermelhos e manchas na pele", afrimou o especialista. "Se um paciente com infecção pelo vírus da zika levantar suspeitas de uma potencial infecção por ebola, então uma sequência desnecessária de ações médicas, sociais, políticas e de saúde pública poderia ser desencadeada."
Em fevereiro, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou Libéria, Serra Leoa e Guiné na categoria de risco alto ou moderado para o vírus da zika.
Fim do surto em Serra Leoa
Nesta quinta-feira (17), a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou o fim de um novo surto de ebola em Serra Leoa. O anúncio significaria o fim da transmissão do vírus na África Ocidental.
Porém, horas depois da comunicação da OMS, duas pessoas tiveram o diagnóstico de ebola na Guiné, segundo o porta-voz da Coordenação Nacional da Luta contra Ebola no país.
Do G1, em São Paulo
Para ele, há uma necessidade urgente de disponibilizar testes rápidos de zika para Libéria, Guiné e Serra Leoa. A preocupação se deve ao surto de zika que afeta Cabo Verde, país que fica em arquipélago no Oceano Atlântico a 570 km da costa da África Ocidental. Nesta quarta-feira, o país reportou o primeiro caso de microcefalia possivelmente relacionado à zika.
Lucey, que é professor da Escola de Medicina da Universidade de Georgetown, nos Estados Unidos, e que passou vários meses atendendo pacientes com ebola na África em 2014, chama a atenção para o fato de os sintomas de zika serem parecidos com os sintomas iniciais do ebola.
"A apresentação clínica da infecção por vírus da zika, apesar de extremamente amena em comparação com os casos típicos de ebola, pode provocar uma confusão inicial porque os dois podem provocar febre, dor nos músculos e articulações, olhos vermelhos e manchas na pele", afrimou o especialista. "Se um paciente com infecção pelo vírus da zika levantar suspeitas de uma potencial infecção por ebola, então uma sequência desnecessária de ações médicas, sociais, políticas e de saúde pública poderia ser desencadeada."
Em fevereiro, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou Libéria, Serra Leoa e Guiné na categoria de risco alto ou moderado para o vírus da zika.
Fim do surto em Serra Leoa
Nesta quinta-feira (17), a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou o fim de um novo surto de ebola em Serra Leoa. O anúncio significaria o fim da transmissão do vírus na África Ocidental.
Porém, horas depois da comunicação da OMS, duas pessoas tiveram o diagnóstico de ebola na Guiné, segundo o porta-voz da Coordenação Nacional da Luta contra Ebola no país.
Do G1, em São Paulo