Decreto entrou em vigor com apoio do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ).
Parlamento se declarou em sessão permanente para estudar extensão.
President da Venezuela, Nicolas Maduro, em imagem de arquivo durante pronunciamento no Palácio Miraflores, em Caracas (Foto: Miraflores Palace/ Reuters ) |
A ordem do Executivo indica que, para "proteger os venezuelanos da guerra econômica", estende por 60 dias a vigência do estado de exceção em matéria econômica, conforme publicação no Diário Oficial de 11 de março, que entrou em circulação nesta segunda.
No texto, Maduro afirma que há "uma crise estrutural do modelo rentista pela queda abrupta dos preços do petróleo", à qual acrescenta um suposto "boicote econômico e financeiro nacional e internacional" contra a Venezuela.
"A Constituição estabelece que a única maneira de votar contra a ratificação do decreto (no Legislativo) é que as causas que o motivaram tenham acabado. As mesmas causas estão presentes e se está fazendo um esforço para superá-las, mas o tempo de 60 dias é insuficiente", argumentou o vice-presidente.
No domingo, o Parlamento se declarou em "sessão permanente" para estudar a extensão do decreto e pediu que o vice-presidente da Venezuela, Aristóbulo Istúriz, fosse à Casa explicar as conquistas alcançadas com a medida.
"Para sua discussão, a Assembleia solicitou que nós informemos (a Casa). Eu vou informar quais são as razões que nos levam a pedir a prorrogação do decreto", declarou o vice-presidente da Venezuela, Aristóbulo Istúriz, nesta segunda, confirmando seu comparecimento à Câmara amanhã.
Da AFP