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Polícia Civil prende 2º suspeito do mega-assalto à Protege em Campinas

Ele estava em um barracão com fuzil, munições e um caminhão-baú.
Na terça-feira, um primeiro suspeito já havia sido detido com munições.
Funcionários da empresa  ficaram impressionados com  destruição na empresa (Foto: Felipe Albertoni/G1)

A Polícia Civil prendeu um segundo suspeito do mega-assalto à sede da Protege, empresa de transporte de valores, na madrugada de segunda-feira (14), no bairro São Bernardo, em Campinas (SP). A prisão ocorreu na quinta-feira (17), mas foi anunciada nesta sexta-feira.
O mega-assalto teria rendido aos criminosos o valor estimado em R$ 50 milhões, de acordo com informações extra-oficiais repassadas à EPTV, afiliada da TV Globo.
De acordo com policiais do 2º Distito Policial e da 2ª Seccional, o suspeito foi detido em um barracão, no Parque Via Norte, com um fuzil 556, munições, roupas operacionais e um caminhão baú. Um carro também foi apreendido.
Um primeiro suspeito havia sido preso na terça-feira (15), também em Campinas. Com ele, os policiais militares encontraram munições de fuzil 556 e a chave de um veículo. O modelo seria igual a um dos carros usados no mega-assalto.
Fotos exclusivas
Fotos obtidas com exclusividade mostram o cofre arrombado, a destruição dentro do prédio e malotes de dinheiro que ficaram espalhados pelo chão da empresa. Veja a galeria de fotos da distruição aqui.
A sede da empresa teve a fachada praticamente destruída e o telhado foi danificado. A quadrilha usou dinamites e armas de grosso calibre na ação. Os vidros de uma empresa localizada em frente à Protege foram todos quebrados.
Vídeo mostra a quadrilha
Câmeras de monitoramento localizadas próximo à Protege registraram o momento em que um carro dos criminosos para na rua e o bando dispara tiros de fuzis a esmo. Antes da fuga, a quadrilha queimou dois caminhões em alças de acesso para a Rodovia Anhanguera (SP-330) para quem segue de Indaiatuba para Campinas. Segundo a polícia, a ação foi para impedir a perseguição.
Notas de dinheiro dos cofres da empresa ficaram expladas pelo prédio após as explosões (Foto: Arquivo pessoal)Notas de dinheiro dos cofres da empresa ficaram
expladas pelo prédio (Foto: Arquivo pessoal)
A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) analisa as imagens registradas pelas câmeras de segurança da Protege durante o assalto, em Campinas (SP). O vídeo e o depoimento de testumunhas podem ajudar na identificação dos criminosos.
A corporação não descarta a possibilidade de que o crime tenha sido praticado pela mesma quadrilha que invadiu a empresa há um ano. Para especialista em segurança, além de armas pesadas, grupo tinha preparo e informações privilegiadas.
Bala perdida invadiu quarto de criança
Morador e sua sobrinha, que estavam em um prédio vizinho à Protege, empresa de transporte de valores, quase foram atingidos por uma bala perdida. Os dois estavam no quarto e o tio ficou assustado ao ver a bala em cima da cama da criança.
Parecia um terremoto
Paulo Velasco, aposentado, de 59 anos contou que nunca tinha ouvido e visto tanto tiro. Ao falar de como se protegeu, se emocionou. “Eu e minha esposa ficamos embaixo da cama. Ela tremia como vara verde e entrou em estado de desespero. A gente só pensa em abraçar quem está perto e sair vivo”, disse o aposentado.
Paulo sentiu as explosões dentro da casa que fica aproximadamente uns 500 metros da sede da empresa de transporte de valores. “Foram quatro explosões muito fortes, a casa da gente tremia como se fosse um terremoto”, contou Paulo Velasco.
Vizinhos protestaram
Um grupo de moradores do São Bernardo fez um ato para pedir a saída da Protege do bairro. De acordo com os organizadores, o roubo gerou um clima de insegurança para os vizinhos. Além disso, essa não é a primeira vez que a companhia é assaltada. De acordo com os organizadores, cerca de 500 pessoas se reuniram na frente da empresa e bloquearam o acesso aos carros fortes.
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Câmera registra Integrantes da quadrilha que atacou a Protege atirando com fuzis em Campinas (Foto: Reprodução / EPTV)Câmera registra integrantes da quadrilha atirando com fuzis em Campinas (Foto: Reprodução / EPTV)
 
 
 
 
Do G1 Campinas e Região
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