Espaço está localizado na Marginal Tietê, na altura do Bom Retiro.
Skatista testa pistas poliesportivas do novo centro esportivo.
Todo o centro esportivo, que custou cerca de R$ 13,4 milhões, segundo a Prefeitura de São Paulo, é um parque voltado para a formação de atletas. O parque agrega esportes pouco convencionais, abrigando ainda o único ginásio de sumô fora do Japão, além de ser vizinho do estádio de beisebol Mie Nishi.
O atleta e construtor de pistas Blue Herbert, que pratica BMX (bicicleta de aro 20 geralmente sem freio) há cerca de 20 anos, projetou as três pistas de pump track do complexo de diferentes níveis técnicos: iniciante, intermediário e avançado. "O sonho é que este tipo de pista não seja mais novidade dentro de dois anos e que haja demanda suficiente para um parque um pouco maior".
Mini ramp para nível iniciante construída no Centro de Esportes Radicais (Foto: Vivian Reis/G1)
O empresário Jean Wainer, que pratica parkour há 12 anos, desenhou a
pista de 650 m² da modalidade no centro esportivo, a primeira do Brasil.
"Para construi-la, me baseei nos obstáculos que vemos nas ruas. Esse
esporte nos ensina a reconhecer riscos e enfrentar dificuldades. Ele
exige criatividade dos praticantes para trabalhar com os desafios de
infinitas formas diferentes", explica.O G1 levou o skatista e músico Lobão, de Itaquera, na Zona Leste de São Paulo, para conhecer o espaço em primeira mão. Ele gostou da versatilidade das pistas e da localização do centro esportivo, mas sentiu falta de um espaço específico para o skate. "Tem um mini ramp para iniciantes, mas não há obstáculos para o skate", afirma.