Procuradoria-geral da República pediu a abertura de 83 inquéritos, entre os quais consta o senador de Roraima citado na megadelação da Odebrecht
Senador Romero Jucá se pronunciou por meio de nota: “Estou tranquilo” (Foto: Divulgação) |
Na nova lista de alvos da Operação Lava Jato com
direito a foro privilegiado, enviada pelo procurador-geral da República,
Rodrigo Janot, ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira,
consta um senador por Roraima: Romero Jucá (PMDB). Ele está nas delações
que detalharam como foram feitos os repasses em esquema de caixa dois
para partidos, além de pagamento de propina a políticos.
O nome dele é citado nas 320 peças encaminhadas por Janot ao STF, por volta das 17 horas de ontem, e também consta na lista dos 83 pedidos de abertura de inquérito. Líder de Michel Temer no Senado, Romero Jucá já é alvo de outras investigações e aparece no roteiro de um dos principais colaboradores da empreiteira Odebrecht.
Ícone do impeachment, quando foi flagrado defendendo um "amplo acordo, com o Supremo, para estancar a sangria” da Lava Jato, Jucá disse que o Congresso não pode ficar paralisado, "tremendo", mas admitiu: "Estamos na guerra e, se morrer na guerra, acontece, faz parte”.
Além de Jucá, também estão na lista os senadores Eunício Oliveira, Renan Calheiros, Edison Lobão, ambos do PMDB, e José Serra e Aécio Neves, do PSDB, e ao menos cinco ministros de Michel Temer. A nova lista, que é três vezes maior do que a primeira, enviada em maio de 2015, é baseada na delação de 77 executivos da Odebrecht.
O relator da Operação Lava Jato no STF, ministro Edson Fachin, deve decidir nos próximos dias se instaura ou não as investigações. Devido a procedimentos burocráticos, as peças devem demorar pelo menos três dias para chegar às mãos de Fachin.
Segundo a PGR, não é possível divulgar detalhes sobre os termos de depoimentos, inquéritos e demais peças enviadas ao STF por estarem em segredo de Justiça. Por isso, Janot, em seus pedidos, também solicitou ao ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato, a retirada do sigilo desse material considerando a necessidade de promover transparência e garantir o interesse público.
OUTRO LADO – A assessoria do presidente do PMDB, Romero Jucá, divulgou nota pessoal e em nome do partido após a divulgação. Conforme nota, “Jucá está tranquilo e acredita que tudo será esclarecido”. “O senador apoia todas as investigações da operação Lava Jato e está à disposição para prestar as informações necessárias”, diz.
Por Folha Web
O nome dele é citado nas 320 peças encaminhadas por Janot ao STF, por volta das 17 horas de ontem, e também consta na lista dos 83 pedidos de abertura de inquérito. Líder de Michel Temer no Senado, Romero Jucá já é alvo de outras investigações e aparece no roteiro de um dos principais colaboradores da empreiteira Odebrecht.
Ícone do impeachment, quando foi flagrado defendendo um "amplo acordo, com o Supremo, para estancar a sangria” da Lava Jato, Jucá disse que o Congresso não pode ficar paralisado, "tremendo", mas admitiu: "Estamos na guerra e, se morrer na guerra, acontece, faz parte”.
Além de Jucá, também estão na lista os senadores Eunício Oliveira, Renan Calheiros, Edison Lobão, ambos do PMDB, e José Serra e Aécio Neves, do PSDB, e ao menos cinco ministros de Michel Temer. A nova lista, que é três vezes maior do que a primeira, enviada em maio de 2015, é baseada na delação de 77 executivos da Odebrecht.
O relator da Operação Lava Jato no STF, ministro Edson Fachin, deve decidir nos próximos dias se instaura ou não as investigações. Devido a procedimentos burocráticos, as peças devem demorar pelo menos três dias para chegar às mãos de Fachin.
Segundo a PGR, não é possível divulgar detalhes sobre os termos de depoimentos, inquéritos e demais peças enviadas ao STF por estarem em segredo de Justiça. Por isso, Janot, em seus pedidos, também solicitou ao ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato, a retirada do sigilo desse material considerando a necessidade de promover transparência e garantir o interesse público.
OUTRO LADO – A assessoria do presidente do PMDB, Romero Jucá, divulgou nota pessoal e em nome do partido após a divulgação. Conforme nota, “Jucá está tranquilo e acredita que tudo será esclarecido”. “O senador apoia todas as investigações da operação Lava Jato e está à disposição para prestar as informações necessárias”, diz.
Por Folha Web