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Polícia localiza criança que foi trazida do Amapá pelo pai, que morreu de infarto

Clívia Samay da Silva Martel foi encontrada em um cartório no bairro Asa Branca (Foto: Divulgação)
 
Desde quinta-feira, 23, uma criança vinha sendo procurada em Roraima. Trata-se de Clívia Samay da Silva Martel, de 06 anos, que foi localizada pela Força Tática da Polícia Militar (PM), no começo da tarde desta sexta-feira, 24, quando estava em um cartório no bairro Asa Branca, zona Oeste. De acordo com a denúncia, a menina estaria desaparecida há mais de três meses, filha do marceneiro Simeão Alves Martel, de 44 anos, cujo corpo foi encontrado na quarta-feira, 22, às margens da BR-401, no Município do Cantá, região Centro-Leste do Estado, vítima de infarto.
A mãe da criança, Lauliane da Silva Santos, 26 anos, que está em Boa Vista, e já foi comunicada sobre a localização da filha. Depois de saber da morte do ex-marido, a mãe pediu auxílio para que o caso fosse solucionado. A PM foi quem conseguiu encontrar a menina, que estava acompanhada de supostos parentes, e foi levada para a delegacia.
Clívia estava desaparecida desde o dia 14 de dezembro do ano passado. A mãe chegou a procurar o Conselho Tutelar e a delegacia especializada da cidade de Macapá, Capital do Amapá, para formalizar o registro da ocorrência. Ela denunciou que a criança havia sido tirada de casa sem o consentimento da mãe e trazida pelo pai para Roraima. Dias antes do suposto rapto, Simeão chegou a solicitar a certidão de nascimento da filha sob a justificativa de que abriria uma conta poupança.
O corpo de Simeão continua no Instituto de Medicina Legal, uma vez que nenhum parente compareceu para fazer a liberação. O exame cadavérico comprovou que a causa da morte foi um ataque cardíaco fulminante.
A Folha entrou em contato com a mãe da criança para saber detalhes sobre o crime e como ficou sabendo que a filha estava vivendo em Boa Vista. Além disso, também foi questionado o que ela pretende fazer a partir de agora, ou se vai esperar uma resposta das autoridades, no entanto, ela não respondeu aos questionamentos.
A madrasta, com quem a criança foi localizada, negou à imprensa que a menina tenha sido raptada. Ela disse que, nos últimos meses, foi responsável pela criação de Clívia, alegando abandono. O caso ficará a cargo da Polícia Civil, que vai concluir as investigações nos próximos dias. (J.B)






Por João Barros
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