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Pombos passeiam dentro de sala de aula


   
Foto:  Divulgação
Aluno postou a foto com a seguinte legenda: “Estudar junto com os pombos não tem preço”

Não é de hoje que estudantes se queixam da presença de pombos nas escolas públicas. Nesta semana, alunos utilizaram uma rede social para denunciar a presença da ave dentro de sala de aula, na Escola Estadual Severino Cavalcante, no bairro Pintolândia, na zona Oeste.  Embora possam parecer inofensivos, os pombos representam uma ameaça à saúde humana.

Um estudante da Escola Severino Cavalcante, postou na tarde de segunda-feira uma foto de um pombo passeando dentro de sala de aula. Na legenda da foto postada estava a seguinte frase: “Estudar junto com os pombos não tem preço”.

Procurados pela Folha, alunos da escola relataram que a presença dos pombos é comum nas salas de aula. “Pior que o cocô deles deixa um cheiro horrível nas salas, principalmente quando chove”, reclamou uma das alunas. Outra estudante relatou que algumas salas apresentam brechas no forro, o que possibilita a passagem dos animais para a sala.

Alguns elementos estruturais, como frestas, comungóis e telhados sobrepostos muitas vezes favorecem a construção de ninhos e reprodução de pombos. Quando há grande número de animais, as aves podem transmitir pelo menos duas doenças: histoplasmose e criptococose, causadas por fungos que se desenvolvem nas fezes dos pombos.

Pela aparência inofensiva das aves, algumas pessoas gostam de alimentar os pombos com restos de comida, o que é inadequado e prejudica a saúde dos animais, além de viciá-los estimulando a permanência dos bichos.

SEED - Em nota, a Secretaria Estadual de Educação e Desportos (Seed) esclareceu que a legislação ambiental em vigor proíbe a eliminação de pombos. Diante da situação, a Seed explicou que tem buscado mecanismos de controle da população de aves, como isolamento e limpeza de forros das escolas públicas. “    A Escola Estadual Professor Severino Cavalcante será atendida com o serviço ainda no mês de outubro”, diz a nota.

A instituição frisou que o controle também é de responsabilidade do alunado e equipe de servidores da escola, uma vez que oferecer alimentos a essas aves só contribui para a proliferação, gerando desconforto e riscos à saúde. “A presença dessas aves não se dá somente nas escolas da rede pública estadual, como também em todos os espaços públicos e privados do Estado de Roraima, inclusive em residências, e o controle e orientação são de competência dos órgãos ambientais e de saúde”, destacou.







YANA LIMA
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