Foto: Janderson Nobre
O estudante David da Silva Moraes criou a
BicicloCadeira, para ajudar pessoas com deficiência ou limitação motora a
se locomover
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Na categoria “Mostra de Química” o primeiro lugar ficou para o trabalho “Anabolizantes e Esteróides: Devem ou não ser usados – a química do doping” produzidos por alunos da Fundação Bradesco. Esta é uma das pesquisas que serão levadas a Olinda.
Os segundos e terceiros lugares ficaram para a Escola Estadual Maria dos Prazeres Mota e Lobo D’Almada, respectivamente. Também foram escolhidos os melhores trabalhos do ensino fundamental. O primeiro lugar ficou para escola Fundação Bradesco com o estudo “Índice de massa corporal versus vida saudável”. “A falta de alimentação adequada para o sobrepeso”, da escola São José ficou em segundo lugar.
A escola referência e vencedora do Prêmio Gestão Escolar 2013, Mario David Andreazza, conquistou o primeiro lugar na categoria ensino médio com o trabalho “Saúde Sexual: Gravidez na adolescência e DST”, que também representará Roraima na Feira Nacional. As escolas Ayrton Senna e Ana Libória ficaram em segundo e terceiro lugares.
Durante três dias, estudantes de escolas da Educação Básica de ensino da capital e interior, entre elas Bonfim, Caracaraí e Alto Alegre, participaram da Feira, com trabalhos na temática “Ciência, Saúde e Esporte”. A organização foi realizada pela Universidade Estadual de Roraima (UERR) em parceria com a Secretaria Estadual de Educação e Desporto (SEED).
A reitora da UERR, Patrícia Macedo de Castro, disse que a cada ano os estudantes ficam mais empenhados para desenvolver projetos científicos. “Estão criando a cultura de elaborar trabalhos nessa área”, comentou. Falou ainda que os alunos possuem ideias inovadoras com benefícios a população. “Os professores também começaram a se reciclar e procuram fazer mestrado e doutorado”, observou.
O estudante do 2º ano do ensino médio da escola Antônio Carlos Natalino, David da Silva Moraes, criou a BicicloCadeira, para ajudar pessoas com deficiência ou limitação motora a se locomover. David falou que a ideia surgiu após assistir a uma reportagem. “A cadeira tem um pedal elétrico e é uma mistura de cadeira com bicicleta. Tem também o sistema híbrido e pode ser manuseada por um botão”, explicou.
Este foi apenas um dos 134 trabalhos apresentados por mais de 500 alunos no Forródromo do Parque Anauá. Também havia os resultados do Projeto Despertar, que incentiva os jovens a desenvolver uma microempresa.
YASMIN GUEDES