Hakimullah Mehsud (centro) em foto de outubro de 2009 (Foto: Reuters) |
Líder máximo do grupo foi morto na véspera por ataque de drone dos EUA.
Ele vai ser sucedido pelo militante Khan Said, atual 'número dois'.
O Talibã paquistanês decidiu em eleição neste sábado (2) promover seu
"número 2", Khan Said, também conhecido como Sajna, para suceder seu
líder máximo, Hakimullah Mehsud, morto por um ataque de drone americano,
segundo militares e fontes da segurança.
Said é considerado o mentor de um ataque a um presídio no noroeste do
país, em 2012, que libertou cerca de 400 prisioneiros, e de um ataque a
uma base da força aérea paquistanesa no mesmo ano.
Mehsud foi morto em uma região tribal no Waziristão do Norte, no noroeste do país, próximo à fronteira com o Afeganistão.
Três outras pessoas morreram no ataque, que ocorreu cinco quilômetros ao norte de Miranshah, a principal cidade da regiãoe, reduto do Talibã e de grupos ligados à rede terrorista da Al-Qaeda.
Um comandante do Tehreek-e-Taliban Pakistan (TTP), que reúne facções islâmicas armadas, confirmou à AFP que "Hakimullah, seu tio, o motorista e um guarda-costas morreram" no ataque, e os funerais dos quatro ocorreriam neste sábado.
"Um drone americano disparou dois mísseis contra um veículo na entrada de uma base talibã do TTP, matando quatro insurgentes", declarou à AFP um oficial da inteligência paquistanesa que não quis se identificar.
Hakimullah, que se chamava na verdade Jamshed Mehsud, tinha cerca de 30 anos, um rosto jovem, barba grossa e uma longa cabeleira.
Mehsud assumiu a liderança do TTP após a morte do líder Baïtullah Mehsud. A coalizão de movimentos islâmicos nasceu em 2007 para conduzir a Jihad (guerra santa) contra o governo em Islamabad, acusado pelos rebeldes de ser aliado dos Estados Unidos na guerra contra o terrorismo.
Os drones americanos, que sobrevoam as zonas tribais paquistanesas na fronteira afegã, atacam geralmente durante a madrugada ou ao amanhecer, mas nesta sexta dispararam dois mísseis durante a tarde contra o campo dos rebeldes em Dandey Darpakhel.
Na quinta-feira, tiros disparados por um drone americano contra um campo de combatentes perto de Miranchah mataram ao menos três insurgentes.
O Waziristão do Norte é uma das sete regiões tribais semi-autônomas do Paquistão, e desde 2004, os ataques com drones dos Estados Unidos já mataram mais de 2.200 pessoas na zona, incluindo muitos civis, segundo diversas organizações.
Na quarta-feira, o ministério paquistanês da Defesa precisou que 317 tiros de drones americanos em regiões tribais paquistanesas mataram 67 civis e 2.160 insurgentes desde 2008.
Este incidente ocorre uma semana depois de o primeiro-ministro paquistanês, Nawaz Sharif, pedir ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, para parar os ataques aéreos durante uma reunião em Washington.
O Paquistão condena oficialmente as operações com drones, que considera uma violação de sua soberania, mas as apoia extraoficialmente, segundo analistas.
Mehsud foi morto em uma região tribal no Waziristão do Norte, no noroeste do país, próximo à fronteira com o Afeganistão.
Três outras pessoas morreram no ataque, que ocorreu cinco quilômetros ao norte de Miranshah, a principal cidade da regiãoe, reduto do Talibã e de grupos ligados à rede terrorista da Al-Qaeda.
Um comandante do Tehreek-e-Taliban Pakistan (TTP), que reúne facções islâmicas armadas, confirmou à AFP que "Hakimullah, seu tio, o motorista e um guarda-costas morreram" no ataque, e os funerais dos quatro ocorreriam neste sábado.
"Um drone americano disparou dois mísseis contra um veículo na entrada de uma base talibã do TTP, matando quatro insurgentes", declarou à AFP um oficial da inteligência paquistanesa que não quis se identificar.
Hakimullah, que se chamava na verdade Jamshed Mehsud, tinha cerca de 30 anos, um rosto jovem, barba grossa e uma longa cabeleira.
Mehsud assumiu a liderança do TTP após a morte do líder Baïtullah Mehsud. A coalizão de movimentos islâmicos nasceu em 2007 para conduzir a Jihad (guerra santa) contra o governo em Islamabad, acusado pelos rebeldes de ser aliado dos Estados Unidos na guerra contra o terrorismo.
Os drones americanos, que sobrevoam as zonas tribais paquistanesas na fronteira afegã, atacam geralmente durante a madrugada ou ao amanhecer, mas nesta sexta dispararam dois mísseis durante a tarde contra o campo dos rebeldes em Dandey Darpakhel.
Na quinta-feira, tiros disparados por um drone americano contra um campo de combatentes perto de Miranchah mataram ao menos três insurgentes.
O Waziristão do Norte é uma das sete regiões tribais semi-autônomas do Paquistão, e desde 2004, os ataques com drones dos Estados Unidos já mataram mais de 2.200 pessoas na zona, incluindo muitos civis, segundo diversas organizações.
Na quarta-feira, o ministério paquistanês da Defesa precisou que 317 tiros de drones americanos em regiões tribais paquistanesas mataram 67 civis e 2.160 insurgentes desde 2008.
Este incidente ocorre uma semana depois de o primeiro-ministro paquistanês, Nawaz Sharif, pedir ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, para parar os ataques aéreos durante uma reunião em Washington.
O Paquistão condena oficialmente as operações com drones, que considera uma violação de sua soberania, mas as apoia extraoficialmente, segundo analistas.
Do G1, em São Paulo