Manifestação começou às 18h15 desta quarta-feira, segundo a SSP.
Protesto a favor de Lula e Dilma está marcado para tarde desta sexta.
Manifestantes bloqueiam Paulista há 36 horas (Foto: Reprodução TV Globo) |
O bloqueio provoca trânsito na região. Por volta das 6h, a polícia liberou o acesso a Rua Pamplona e vai tentar liberar a faixa exclusiva de ônibus. Há poucos manifestantes nesta manhã em frente à sede da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).
Em outros protestos presenciados pelo G1 e o Bom Dia São Paulo, a Polícia Militar retirou os manifestantes que obstruíam vias sem aviso prévio ou além do período de horas determinado. Em alguns casos, houve uso da força.
No início da tarde desta quinta (17), o secretário da Segurança Pública, Alexandre de Moraes, afirmou que a SSP deixou claro ao movimento que o protesto precisa terminar à noite porque nesta sexta-feira haverá o protesto previamente marcado pelo PT e pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) em apoio a Lula e Dilma.
O grupo diz que irá continuar protestando até a presidente Dilma Rousseff deixar o cargo.
A manifestação não foi convocada por nenhum movimento social. Ela começou depois do anúncio da nomeação de Lula para a Casa Civil. A concentração começou no vão livre do Masp e logo foi ganhando adesão. O protesto seguiu pela noite de quarta e a madrugada. A Polícia Militar acompanhou o protesto.
Violência
Durante estas 24 horas foram registradas ao menos três casos de agressão. O primeiro foi contra um casal de jovens na noite de quarta-feira, no início do protesto.
Na manhã desta quinta (17), uma mulher foi agredida no rosto durante o ato. A agressão partiu de um manifestante do mesmo grupo quando o namorado da mulher tentava proteger um rapaz vestido com uma camiseta vermelha, que passava pelo local e foi hostilizado. Mais tarde, um adolescente de 17 anos foi perseguido por manifestantes. O jovem teve de ser escoltado por policiais, que usaram bombas de efeito moral e gás de pimenta para controlar os agressores
Do G1 São Paulo