Casal presidencial americano encerrou em Bariloche viagem oficial de 2 dias.
Macri recebeu 1ª visita de um presidente americano desde Bill Clinton, em 97.
O presidente da Argentina, Mauricio Macri, e sua esposa, Juliana Awada, se despediram nesta quinta-feira (24) do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e sua mulher, Michelle, em Bariloche, antes da partida do casal presidencial americano rumo a Washington.
O avião presidencial norte-americano, o Air Force One, decolou do aeroporto internacional de Ezeiza, na região metropolitana de Buenos Aires, à 0h12 desta sexta (horário local, mesma hora de Brasília).
Obama foi o primeiro presidente americano a visitar a Argentina desde Bill Clinton,
em 1997, e cumpriu extensa agenda no país, durante dois dias No final
da viagem, decidiu descansar no destino turístico de Barichole, na
patagônia argentina, em visita de caráter privado.
Várias fotos divulgadas pela Presidência da Argentina mostram os dois casais vestidos de maneira informal, conversando e trocando abraços e sorrisos. O casal Obama estava acompanhado de suas filhas, Sasha e Malia, e da mãe de Michelle, Marian Robinson.
Em Bariloche, a família presidencial americana permaneceu durante cerca de 7 horas, aproveitando para navegar pelo lago Nahuel Huapi - no parque nacional de mesmo nome - e se hospedar em um hotel de luxo que já recebeu outros presidentes americanos, como Bill Clinton, Jimmy Carter e Dwight Eisenhower.
Os Macri também viajaram à região para passar os últimos dias da Semana Santa.
A visita oficial à Argentina serviu para reiniciar as relações bilaterais entre os dois países, estremecidas durante os governos de Néstor e Cristina Kirchner (2003-2015).
Obama iniciou sua viagem na quarta, após histórica visita a Cuba, e logo se reuniu com o presidente argentino, Mauricio Macri. O presidente americano elogiou Macri, que tomou posse em dezembro, pelas políticas adotadas nos primeiros 100 dias de governo.
Depois da reunião, Obama e Macri participaram juntos de uma entrevista coletiva na Casa Rosada, sede do governo argentino, onde o presidente americano falou Obama que vai ajudar Argentina a "recuperar papel de liderança global" e que espera que o Brasil resolva sua crise política "de forma eficaz".
Pela noite, o presidente americano compareceu a um jantar de gala no Centro Cultural do Bicentenário, onde até arriscou alguns passos de tango. Durante sua estadia na capital argentina, a família Obama se alojou no Palácio Bosch, residência oficial do embaixador dos EUA em Buenos Aires.
Na quinta, Obama visitou pela manhã o Parque da Memória, ao lado de Macri, um passeio ao ar livre dedicado a homenagear as vítimas da última ditadura militar argentina (1976-1983). Lá, o presidente americano anunciou que vai retirar o sigilo de documentos militares de seu país relacionados à ditadura - os EUA são acusados de terem colaborado com o regime.
Depois, partiu para Bariloche, localizada a 1.621 quilômetros ao sul de Buenos Aires, onde encerrou a extensa agenda da viagem.
O avião presidencial norte-americano, o Air Force One, decolou do aeroporto internacional de Ezeiza, na região metropolitana de Buenos Aires, à 0h12 desta sexta (horário local, mesma hora de Brasília).
Várias fotos divulgadas pela Presidência da Argentina mostram os dois casais vestidos de maneira informal, conversando e trocando abraços e sorrisos. O casal Obama estava acompanhado de suas filhas, Sasha e Malia, e da mãe de Michelle, Marian Robinson.
Em Bariloche, a família presidencial americana permaneceu durante cerca de 7 horas, aproveitando para navegar pelo lago Nahuel Huapi - no parque nacional de mesmo nome - e se hospedar em um hotel de luxo que já recebeu outros presidentes americanos, como Bill Clinton, Jimmy Carter e Dwight Eisenhower.
Os Macri também viajaram à região para passar os últimos dias da Semana Santa.
Barack
e Michelle Obama dançam tango com bailarinos durante jantar de Estado
com Macri em Buenos Aires (Foto: Carlos Barria/Reuters)
Agenda extensaA visita oficial à Argentina serviu para reiniciar as relações bilaterais entre os dois países, estremecidas durante os governos de Néstor e Cristina Kirchner (2003-2015).
Obama iniciou sua viagem na quarta, após histórica visita a Cuba, e logo se reuniu com o presidente argentino, Mauricio Macri. O presidente americano elogiou Macri, que tomou posse em dezembro, pelas políticas adotadas nos primeiros 100 dias de governo.
Depois da reunião, Obama e Macri participaram juntos de uma entrevista coletiva na Casa Rosada, sede do governo argentino, onde o presidente americano falou Obama que vai ajudar Argentina a "recuperar papel de liderança global" e que espera que o Brasil resolva sua crise política "de forma eficaz".
Obama
e Macri visitam o Parque de la Memoria no dia em que o golpe militar
argentino completa 40 anos (Foto: Carlos Barria/Reuters)
Obama visitou a Catedral de Buenos Aires, que era dirigida pelo cardeal
Jorge Mario Bergoglio até sua eleição como papa em 2013, depois
conversou com jovens argentinos na Usina del Arte, um centro cultural do
bairro portenho de La Boca.Pela noite, o presidente americano compareceu a um jantar de gala no Centro Cultural do Bicentenário, onde até arriscou alguns passos de tango. Durante sua estadia na capital argentina, a família Obama se alojou no Palácio Bosch, residência oficial do embaixador dos EUA em Buenos Aires.
Na quinta, Obama visitou pela manhã o Parque da Memória, ao lado de Macri, um passeio ao ar livre dedicado a homenagear as vítimas da última ditadura militar argentina (1976-1983). Lá, o presidente americano anunciou que vai retirar o sigilo de documentos militares de seu país relacionados à ditadura - os EUA são acusados de terem colaborado com o regime.
Depois, partiu para Bariloche, localizada a 1.621 quilômetros ao sul de Buenos Aires, onde encerrou a extensa agenda da viagem.
Manifestantes
protestam contra a visita de Barack Obama em frente à embaixada dos EUA
em Buenos Aires (Foto: Reuters/Martin Acosta)
Do G1 em São Paulo com agências internacionais