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Bélgica homenageia vítimas dos atentados em Bruxelas

Explosões no aeroporto de Bruxelas e metrô de Maelbeek mataram 32 pessoas.
Funcionários do aeroporto internacional de Bruxelas reúnem-se para um minuto de silêncio em respito aos 32 mortos dos atentados de 2016 (Foto: Emmanuel Dunand / Belga / AFP Photo)

Atentados em Bruxelas completam um ano e vítimas são lembradas em homenagem
Os reis da Bélgica, Felipe e Matilde, além do primeiro-ministro do país, Charles Michel, fizeram nesta quarta-feira (22) um minuto de silêncio no Aeroporto de Bruxelas, um ano depois dos atentados jihadistas que ocorreram no local e ao lado da estação de metrô de Maelbeek, segundo a agência Efe. Os ataques deixaram 32 mortos.
A cerimônia deu início a um dia de lembrança das vítimas de um dos piores ataques terroristas da história da Bélgica. O Estado Islâmico reivindicou a ação.
Em companhia de vítimas e familiares, assim como integrantes das equipes de socorro que trabalharam no dia, os monarcas e o chefe do Executivo fizeram um minuto de silêncio às 7h58 (horário local, 3h58 de Brasília), hora precisa da explosão das duas primeiras bombas ativadas por Ibrahim El Bakraoui e Najim Laachraoui, no aeroporto, onde morreram 16 pessoas.
Minutos antes, o rei tinha depositado flores após a leitura dos nomes das vítimas.
O tráfego aéreo ficou interrompido no aeroporto ao longo da cerimônia, que durou 26 minutos.
Em seguida, os reis seguirão para a estação de metrô, onde ocorreram mais 16 mortes às 9h11 (hora local) de outra bomba ativada por Khalid El Bakraoui, que viajava em um comboio.

Prisão de suspeito

Nesta semana, a imprensa belga divulgou que o suposto jihadista belga-marroquino Mohamed Abrini, "o homem do chapéu", como aparecia nas imagens das câmeras de segurança do aeroporto de Bruxelas, foi preso após a traição de um amigo.
O jornal belga "Dernière Heure" contou Abrini entrou em contato com o amigo em 7 de abril de 2015, ou seja, 16 dias depois dos atentados. O informante, agora sob proteção policial, foi no dia seguinte ao encontro com Abrini, a quem entregou 400 euros e depois foi embora. Minutos depois, o terrorista acabou preso.
Abrini também é acusado de envolvimento nos atentados de Paris de novembro de 2015, nos quais morreram 130 pessoas.
Mohamed Abrini é suspeito chave dos atentados de Paris e Bruxelas (Foto: Belgian Federal Police/AFP)







Por G1 
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