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Austrália diz que destroços são 'quase certamente' do voo MH370

Uma é fragmento com inscrição 'No Step' e outra, placa de metal de 1 metro.
Malásia envia equipe para buscas na costa de Moçambique e da África do Sul.

Um dos destroços encontrados em Moçambique; 'são quase certamente do MH370', segundo investigações (Foto: Blaine Gibson/Australian Transport Safety Bureau/Reuters)

Os dois fragmentos encontrados em Moçambique são "altamente parecidos" com o avião do voo MH370, da companhia aérea Malaysia Airlines, anunciou nesta quinta-feira (24) o ministro australiano dos Transportes, Darren Chester, após as peças serem examinadas por especialistas.
"A análise concluiu que os destroços são quase certamente do MH370", disse Chester em um comunicado, acrescentando que elementos encontrados correspondem aos que "se encontram a bordo de um Boeing 777", como o da Malaysia Airlines.
 Os dois fragmentos chegaram na segunda à Austrália, país que coordena as investigações sobre o desaparecimento do voo MH370 - da qual participam também Malásia e China.
Os países procuram os destroços do avião em uma área remota de 120 mil quilômetros quadrados no Oceano Índico - dos quais faltam rastrear 25 mil.
O Boeing 777 malaio desapareceu em 8 de março de 2014, após partir de Kuala Lumpur em direção a Pequim com 239 pessoas a bordo.
As duas peças encontradas em Moçambique em 11 de março são um fragmento com a inscrição "No Step" e uma placa de metal de um metro.
Após o anúncio australiano, a Malásia disse que vai procurar mais destroços do MH370 na costa de Moçambique e da África do Sul.
"Há a necessidade de procurar por mais destroços na costa sul da África. A Malásia está enviando uma equipe e já estamos aguardando a aprovação de autoridades da África do Sul"', disse o ministro dos Transportes da Malásia, Liow Tiong Lai. "A busca costeira será feita por uma equipe da Malásia e focada na África do Sul e Moçambique."
Outro pedaço
Essas partes se somam ao fragmento de asa que foi encontrado em julho em Saint-Andre, na ilha francesa de Reunião, a leste de Madagascar - que, até agora, era o único indício tangível de que o Boeing 777 caiu no Oceano Índico.
Investigadores identificaram a peça como um "flaperon", componente da parte traseira da asa de um Boeing 777, mesmo modelo do voo 370 sumido.
Após investigação na França, o premiê da Malásia confirmou se tratar de uma peça do 777 que fazia o voo MH370 e desapareceu. Pouco depois, em coletiva de imprensa, o procurador-adjunto francês Serge Mackowiak foi menos categórico.
Ele disse que especialistas que examinaram o destroço chegaram a uma "presunção muito forte" de que eles pertencem ao voo MH370, mas que isso ainda precisaria ser confirmado.


Do G1 em São Paulo com informações da France Presse e da Reuters
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